O Clube Automóvel do Faial nos Açores tem acompanhado de perto a pandemia naquela região autónoma. E pese embora o número de casos de Covid 19 não tenham as mesmas dimensões que no Continente, o estado de alerta é constante e as medidas igualmente restritivas quer ao nível do desporto quer no dia a dia.

1. De que modo é que esta pandemia, que levou ao adiamento das provas desportivas, vai alterar o futuro do desporto automóvel nacional?

Esta incerteza toda que vivemos nos nossos dias está a provocar grandes constrangimentos ao nível do desenvolvimento do desporto automóvel e o adiamento de provas irá provocar cada vez mais dificuldades em encaixá-las mais tarde no calendário desportivo. No entanto, a segurança das pessoas e a saúde das mesmas está em primeiro lugar. Por isso, concordamos com a suspensão de toda a atividade desportiva até esta situação de pandemia passar.

2. Que envolvimento tem tido o Clube no combate à pandemia na comunidade em que está inserido?

Desde a primeira hora que nos disponibilizamos para colaborar com as entidades oficiais, sedemos o espaço da nossa sede para apoio ao combate ao COVID-19, e temos lançado alertas na nossa página oficial do Facebook para os cuidados a ter e a apelar para que fiquem em casa e só saiam para o estritamente necessário.

3. O que é que o Clube tem feito neste período de confinamento?

Temos promovido reuniões semanais de direção via videoconferência.

4. Atualmente, e agora por maioria de razão, fala-se muito do SimRacing. Acham que esta é uma modalidade que pode ganhar espaço no nosso desporto?

Cada vez mais os simuladores e a realidade virtual está sendo um veiculo de promoção dos ralis e com toda a certeza tudo tem o seu espaço.

5. Acham que o convívio social futuro, vai ser diferente do atual ? Vamo-nos passar a comportar de forma diferente?

Provavelmente as pessoas irão adquirir novos hábitos com esta pandemia, agora a receção calorosa que nos carateriza não me parece que vá mudar. 

6. Alguma mensagem que queiram deixar?

Que fiquem em casa o mais que puderem e só saiam em caso de necessidade, isto porque existem milhares de outros profissionais que queriam ficar em casa mas não podem, por todos nós!